quinta-feira, 24 de março de 2011

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Gostaria de dedicar este post a alguém, mas como nenhum nome me veio à cabeça, desisti. Fica registrada aí a intenção.

Cá estou. Aí estás. Escrevo. Lês. Falo. Ouves. Penso. Entendes.
No instante em que cravo a tinta meus delírios neste papel, meu ato nada significa para ti. No instante em que interpretas meus gemidos, teu ato nada significa para mim.
E... Que ligação... Que intimidade nós temos!!! Tu, nos porões de minha mente, eu, com minhas ideias infectando as tuas...
E, talvez, nem nos conheçamos!
Oh! Meu alocutário desconhecido, meu destinatário anônimo, meu ouvinte icógnito, meu leitor embriagado (!?), não te espantas essa contradição?
Tão distantes e tão juntos, tão desconhecidos e tão íntimos, tão diferentes, mas unidos por um mero papel!

Agora, cortando essa baboseira metalinguística, vamos ao que interessa: mulheres. pensamentos edificantes.

Sempre achei que havia algo honroso e digno em ter calos, ou mesmo bolhas. Eles diziam que, embora eu ainda não manejasse uma enxada perfeitamente, ao menos me esforçava até meus limites "epidermísticos".
O mesmo digo dos hematomas, cortes e arranhões. Ter uma coleção deles pelo corpo queria dizer: "Uhuu! Não sou um otário que fica o dia inteiro no pc! Eu sei aproveitar a vida!"
O grande fetiche então era uma mesa de estudos desorganizada - dava a impressão de que eu estava estudando pra caramba.

É como um filme do Rocky Balboa: a graça não está na luta final (e, diga-se de passagem, muito menos nas intrigas familiares, dificuldades financeiras ou saudosismos de terceira idade que ocupam 90% do filme). O legal é ver o treinamento: o cara bebendo seis ovos crus no café da manhã, batendo em carcaças em um frigorífico, acordando de madrugada para correr, subindo escadas para, no final, dar um saltinho de alegria. Isso é massa. Não o objetivo, mas a luta para alcançá-lo. Não o destino, mas o caminho tortuoso trilhado até lá.

Antes que esse post fique muito piegas e meu sobrenome seja Cury ("o caminho tortuoso, por tépidos desertos e pélagos infindáveis da mente humana..." ou coisa parecida), é melhor terminar logo por aqui.

Ou por aqui.

Ah!, lembrei de uma piada que eu fiz: "O que é vermelho e tem pupilas dilatadas?"

(Pausa para suspense)

(Pausa para eu lembrar a resposta [êêê idade])

Um tomate viciado em LSD!!! AhuHAuhAuAHuAHuHAuHAuAHuAHuAHuAHuAHuHAuAHUAH

Ou por aqui.



("Is the... eye of the Tiger, is the thrill of the fight...")